Perfumes
Histoires de Parfums
Histoires de Parfums
Gérald Ghislain nasceu no sul da França e foi criado no Marrocos, absorvendo todo o exotismo e riqueza aromática do local.
Aos 13 anos, Gérald voltou ao seu país natal, debutando como aprendiz e imergindo no mundo da restauração.
Passados vários anos, esse apaixonado por artes e literatura mudou-se para Paris, trabalhando nos mais badalados restaurantes. E foi na romântica Paris que Gérald encontrou uma estudante de moda muito especial, Gene. Seguindo a impetuosidade dos vinte anos, ambos decidiram casar-se.
Em dois anos de união, a dupla abre o primeiro restaurante, "Le Chant des Voyelles", dedicado a culinária francesa. O sucesso do primeiro restaurante foi seguido pela inauguração do segundo, "Les Piétons", localizado na mesma rua. Os dois estabelecimentos contavam com a assinatura de Gene no
design e na decoração.
Porém, Gérald e Gene procuravam uma atividade aonde a criatividade e senso artístico de cada um pudessem ser direcionados, e as tradições francesas honradas e respeitadas.
Gérald dedica-se então ao estudo da perfumaria, ingressando no famoso ISIPCA (Superior International Institute of Perfumes, Cosmetics and Food Flavor), em Versailles.
Em 2000, o sonho de Gérald e Gene realiza-se finalmente. Nasce Histoires de Parfums - uma marca na qual a intuição e a criatividade primam, independente de tendências de mercado.
Sucede-se o lançamento de uma linha de 7 perfumes, tendo como tema personagens reais, cuja história e traços de personalidade são descritos pela narrativa olfativa. De Eugénie de Montijo, passando por Colette, Jules Verne, Marquês de Sade e Mata-Hari, somente para citar alguns, cada figura mítica inspira uma fragrância, e tem sua trajetória desvendada por notas.
Além dos personagens principais, a linha dispõe dos
soliloquies Noir Patchouli, Blanc Violette e Vert Pivoine, bem como os "
cult books" 1969 e Ambre 114, um tributo aos 114 elementos que intensificam o aroma do ambre. Na coleção Soliloquies, as notas predominantes são representadas por cores. O negro procura traduzir o patchuli, enquanto o frescor da peônia é relevado pela cor verde, e o branco, remanescente do pó facial, lembra a violeta.
O feitio dos frascos, elaborados por Magali Sénéquier, evoca a forma de livros, afirmando o conceito e convidando a um mergulho na trama, onde o aroma fala mais do que palavras.
Ilustrações - Coleção de Histoires de Parfums
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